sexta-feira, 28 de abril de 2017

Serviço do Povo

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Senhor,
Tu nos criaste para a liberdade,
Numa terra cheia de riqueza,
Banhada de mar e de sol, de rios e florestas,
Mas nossa vida tem sido tribulação e insegurança.

Nossos políticos têm usado mal o poder.
Têm-se aproveitado dos cargos públicos
Em proveito próprio,
Não se importando com o bem do povo,
Mas com o seu próprio enriquecimento.

À custa de altos salários e de favores recompensados
Têm aumentado a pobreza e a exploração entre nós.

Senhor,
Temos fome de pão, de dignidade, de justiça
De homens que façam do poder
Um serviço do povo.

Haja o que houver

Haja o que houver estou aqui
Haja o que houver vivo por Ti
Haja o que houver espero em Ti
Haja o que houver eu sou em Ti
Haja o que houver confio em Ti
Haja o que houver teu reino está
As mãos dos pobres encherá

Haja o que houver Te seguirei
Haja o que houver Te encontrarei
Haja o que houver Te amarei
Haja o que houver Te anunciarei
Haja o que houver me entregarei
Haja o que houver teu reino está
As mãos dos pobres abrirá

Haja o que houver me amarás
Haja o que houver me chamarás
Haja o que houver ungirás
Haja o que houver me enviarás
Haja o que houver me guiarás
Haja o que houver teu reino está
As mãos dos pobres saciará

A festa eterna já chegou
E a partilha se fará
O tempo novo começou
A liberdade te habitou
Misericórdia te envolveu
A força nova do perdão
Gerou em ti a comunhão
A vida nova aconteceu
Notícia nova vem aí
Haja o que houver estás aqui
Haja o que houver estou aqui
Haja o que houver vivo por Ti

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Haja o que houver Te esconderás
Haja o que houver me fugirás
Haja o que houver me inundarás
Haja o que houver me encantarás
Haja o que houver me vencerás

Haja o que houver Te perderei
Haja o que houver Te esperarei
Haja o que houver Te alcançarei
Haja o que houver respirarei
O sopro eterno do teu ser

O teu viver me faz morrer
O teu morrer me faz viver
A ilusão de Te prender
O infinito me fugiu
Tua bondade me esculpiu
A liberdade me teceu
Tua alegria me envolveu
Tua beleza me seduz
Tua verdade me faz ser
Misericórdia sou em Ti
Amar de amor eu aprendi
Haja o que houver estás aqui
Haja o que houver estou aqui
Haja o que houver vivo em Ti
Pe. Zé Luís, CSh

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A Inteireza da Ressurreição

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Jesus ressuscitado destrava a vida. Faz os discípulos de Emaús passar do fechamento do desânimo à alegria presença, da confiança, do anúncio “fica conosco Senhor.” (Lc24) Ao grupo dos discípulos, mostrou-lhes as mãos e os pés (Lc24,39), sou eu e estou livre, meus pés estão livres para caminhar e minas mãos para trabalhar. A Madalena disse: não me segures, não me prendas, não fiques presa, te liberta do medo e da tristeza. (Jo20,17) Na beira do mar, desperta a criatividade e a iniciativa dos discípulos “lançai as redes para o outro lado” (Jo21,6),não desanimeis. Pedro, em nome de Jesus ressuscitado, faz o coxo andar “levanta-te e anda.” (At3,6) À experiência do vazio do túmulo, sucede o sentir de plenitude do Senhor ressuscitado: “vi o Senhor” (Jo20,18), “vimos o Senhor.” (Jo20,25) Jesus sopra sobre os discípulos e recria-os, enche-os de paz(Jo20,21-23), enche-os do seu Espírito e envia-os com o dom do perdão. Jesus faz-se presente na mesa e o partir do pão é o sinal de que está vivo. (Lc24,30-31) Os que tinham fugido, superam o medo; os que estavam deprimidos, enchem-se de alma; o que era incompreensível, torna-se compreendido; o que era dividido é reconciliado; o que era fracasso, torna-se manifestação de vida; o que tinha perdido o sentido, enche-se de luz; o que estava preso, se liberta; o que estava descrente, torna-se testemunha; a tristeza transforma-se em alegria (Mt28,9); o que não acredita, enche-se de fé. (Jo20,28) Jesus, com as suas aparições, vai reconstruindo o ser de cada um de seus seguidores e vai reunindo o grupo que estava disperso, à volta dos sinais (Ele mesmo vivo com eles, a fração do pão, a alegria, a paz, o perdão, o Espírito Santo) para testemunhar e para que outros acreditem “felizes os que crerem sem terem visto” (Jo20,29)

sábado, 15 de abril de 2017

Páscoa Feliz da Ressurreição!

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Procuramos sinais da Ressurreição de Jesus.
Que sinais nós encontramos?
Uns desejados, outros acontecendo:
Que sinais você percebe na sua realidade?
Tempos de realizar ideais.
1. As Comunidades celebrando a Eucaristia
2. A família integrada e lutadora por vida feliz
3. Pessoas desafiadas e incomodadas pelas injustiças
4. Pessoas partilhando seus bens com os pobres
5. Empresas dando emprego a desempregados
6. Pessoas visitando doentes nos hospitais
7. Jovens deixando o caminho das drogas e outros vícios
8. Políticos trabalhando para o bem comum
9. Marido e mulher reconciliando a vida pelo diálogo
10.Jovens estudantes partilhando conhecimentos com outros jovens
11.Pessoas saindo do mundo do crime e da violência
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12.A Paz
13.A Alegria
14.A experiência de Amor
15.Pessoas escutando a Palavra de Deus
16.A aceitação do mistério da vida: a vida é Mistério de Amor
17.A experiência da morte como momento da vida em Deus
18.Pessoas fazendo trabalho voluntário num abrigo de mendigos
19.A opção pela verdade
20.O renascimento da Fé
21.O fim da guerra na Síria
22.O fim da fome na África
23.A consciência de ser povo
24.A humildade de recomeçar
25.O anúncio de Jesus vivo e ressuscitado
26.O batismo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo
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27.A profecia do Reino: uma nova sociedade
28.O Perdão
29.O amor pela liberdade e a libertação
30.A partilha (tantas coisas inúteis que guardamos)
31.A experiência de ser no amor
32.A fé em Jesus: caminho, verdade e vida
33.A vida na comunhão do amor de Deus Pai e Mãe, do Filho e do Espírito
34.Viver na liberdade do Espírito, na liberdade da gratuidade do amor
35.Aquele desejo de mais bondade, mais verdade, mais beleza. Mais anúncio do Reino
36.A alegria de cuidar da vida
37.Tudo o que vive me fala de Deus
38.Ser uma pequena semente de libertação
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39.O fogo do Reino de Jesus transformando as relações
40.A consciência solidária: somos todos um só
41.A consciência fraterna: somos todos irmãos
42.Ações para vencer a corrupção
43.Políticas públicas de apoio aos mais carentes
44.Jovens evangelizando jovens
45.O fim das fábricas de armas de guerra e violência.
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quarta-feira, 12 de abril de 2017

Domingo de Ramos

Jesus ou barrabás? Quem quereis que vos solte? A multidão manipulada pelos sumos sacerdotes e outros chefes do povo, respondeu: barrabás!
Os sumos sacerdotes, representantes de um sistema opressor, preferiram o opressor, o assassino, a
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violência, a agressão, a guerra, a morte...
Jesus escolheu o amor, a paz, a não violência, a ternura, o amor fidelidade que permanece amor mesmo diante da violência, do sofrimento e da morte.
A nossa sociedade, tão violenta e assassina, escolhe barrabás. Quem lidera nossa sociedade?
O Domingo de Ramos é como uma sinfonia de vários andamentos, sentimentos, decisões: a glória dos ramos, o louvor, a aclamação; a condenação e o assassinato da bondade, da liberdade, da alegria; a fidelidade do amor que permanece amor na glória e no aniquilamento; a gratidão do reconhecimento do amor de Deus, Jesus redentor e libertador.
A nossa vida inteira é assumida, em todos os momentos e situações, pela vida de Jesus, caminho, verdade e vida: Deus em nossa vida sempre!

Pe. Zé Luís

sábado, 8 de abril de 2017

Semana Santa

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Sozinho
O Filho de Deus atravessa
A solidão da noite
A escuridão da morte
“Flor sem defesa”
O amor atravessa a violência
Inteiro de amor
A morte se desfaz como momento
Da vida
Com Ele atravessamos
Nossos medos
Vencemos nossas tristezas
Iluminamos nossos sofrimentos
Aprimoramos o sentido da vida:
Nascemos do amor
Vivemos no amor
O amor nos abraçará
No fim
Plenamente

Cruz

Abre-se tão livre como o vento o teu futuro
Preso na montanha onde nasce a fonte
Cristo te consome e te carrega um fardo
Tão leve como a cruz de onde brota a vida

O canto mais bonito ainda o vais cantar
Verde como a chuva enternecendo a terra
Mora na estrada o Cristo da alegria
Tão forte como a cruz iluminando o sol

Os pobres beberam no rio alagado
Pedaços de pão encharcado em mudança
O trigo germina as margens da cidade
Floresce o Cristo na solidão das barracas

A cruz incendeia os caminhos de lama
Onde estamos, agora, diante da justiça!
Os pobres clamam e nós não ouvimos
Perdidos em tanta riqueza inútil

Sem medo de nada o amor é o caminho
Na violência da História Deus se revela
Amar de Amor! Rosto da Vida! A cruz é de Amor!
Os assassinos da vida desfazem-se em pó.

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A Inteireza da Oração

Quando você rezar, comece sentindo o ar entrando e saindo nas suas narinas. Lembre-se: quando Deus criou o homem e a mulher, “soprou-lhes nas narinas”. Quando Jesus ressuscitado apareceu aos discípulos, “soprou sobre eles” o seu Espírito. A respiração pode ser a maneira mais simples e mais presente de você se colocar na presença de Deus. Fique sentado, com a coluna reta e as mãos em cima das pernas, com as palmas voltadas para cima. Seja acolhimento vivo da presença de Deus.

Respire uma palavra ou uma pequena frase da Palavra de Deus, buscando a comunhão no amor de Deus, Trindade Santa. É a palavra do coração que gera a união do seu ser na comunhão da presença de Deus. 
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À medida que vai respirando a palavra de oração, certamente, virão à sua mente lembranças de sua vida, acontecimentos, situações, vivências, preocupações do passado, do presente e do futuro. Acolha tudo o que passa na sua mente, sem censura, tome consciência de tudo, e deixe passar como se fosse a água de um riacho... E volte de novo à respiração consciente da palavra de oração, a palavra que gera a união com Deus, no amor.

Acolha toda a sua vida e vá misturando a sua vida na Palavra e a Palavra na sua vida, como quem amassa a Palavra e a vida. Deus vai reconstruindo o seu ser no seu Ser, no Amor. Deixe-se fazer, refazer, reconstruir pelo amor.  Acolha sua vida inteira, seu ser inteiro. Tudo o que vem na sua consciência é seu. Não rejeite nada. A rejeição é um caminho de infelicidade e divisão; o acolhimento é um caminho de felicidade e inteireza. O amor de Deus tem o poder de reconstruir o seu ser dia a dia. Deixe-se fazer pelo amor.

Seja, simplesmente seja, sendo na presença,no amor de Deus.

Pe. Zé Luís