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A
Encarnação de Jesus me atrai e deixo-me permanecer na sua contemplação.
Encho-me de admiração ao ver Jesus se formando no seio de Maria, o encontro do
ser de Deus com o ser da Humanidade, no ventre de Maria. Percebo a troca de
vida entre Maria e Jesus, a troca dos seres de Maria e de Jesus, um alimentando
o outro: Jesus faz Maria ser e Maria faz Jesus ser. O “faça-se” de Maria é esta
comunhão de ser vital, inseparável. O sangue, os sentimentos, o afeto, o
coração, o corpo de Maria, alimentam Jesus e Jesus se faz; o ser de Deus, de
Jesus, cresce e ocupa todos os espaços de Maria e Maria é. Jesus vai tendo os
traços do rosto dela e ela vai tendo os de Jesus.
A
Encarnação de Jesus coloca-nos diante da opção radical do amor. A raiz de tudo
de
nossa vida deverá ser o Amor. Deus fragiliza-se em Jesus, assume nossa realidade, nos fala bem próximo.
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Valores
importantes se impõem para nós, saídos da encarnação de Jesus: assumir a
realidade, partir da realidade, acolhimento, voltar-se para a vida, doar a
vida, a justa estima de todo o ser criado, a ecologia, os direitos da pessoa
humana, a luta pela justiça e a igualdade, a ação libertadora em favor dos
oprimidos. No ser de Jesus a vida flui dentro de nossa História, a liberdade
acontece, a alegria enche de lágrimas os olhos e os corações dos oprimidos. A
Encarnação de Jesus nos inspira uma pedagogia do diálogo e do acolhimento, da
valorização de cada ser humano, da participação e da transformação no
amor. E esta pedagogia tem como sentido
a libertação operada pela vivência dos valores do Reino.
Boa reflexão, Pe. Maria teve a missão que agarrou com humildade e amor. Havia o respeito e sinceridade, empatia mutua, humanamente ambos foram se parecendo... Sendo assim, se nos fizermos próximos de Cristo Jesus será que nos tornamos parecido também com Ele!?
ResponderExcluirForte abraço e Feliz Natal.
Everson