O ENCONTRO: a chama viva

O velho e usado pote até que foi um dos símbolos bonitos do ENCONTRO. Vendo bem, os

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jovens de agora, colocaram dentro dele palmas verdes e novas, são os jovens de hoje. É o Movimento fundado há 50 anos, acolhendo o novo dos jovens de agora. Há 50 anos, o mundo era outro. Todos estamos em processo de itinerância para falar ao coração da vida de hoje. Isso, aliás, tem sido uma busca constante do Movimento, viver em ação-reflexão-ação. A pedagogia é de mudança, de transformação.

A pessoa humana permanece com as mesmas tendências, as mesmas estruturas, a mesma constituição. Nisso, os jovens de hoje são os mesmos de há 50 anos atrás. Mas a linguagem mudou, mudou muito, os ouvidos mudaram, a porta de entrada na vida mudou. Mudou o contexto histórico: passamos da ditadura para a democracia, do Vaticano II para a Igreja de Comunidades, da sociedade monolítica para a sociedade plural e mesmo esfacelada, do mundo da presença para o mundo virtual, da vida tranquila e calma para a velocidade tecnológica.

No ENCONTRO realizado no Acampamento foi muito bonita a integração dos que foram jovens, dos que são jovens, do povo das Comunidades.

Acendemos as velas, não devemos apagar a luz. Descalçamos os sapatos, os pés continuam na estrada, pés de peregrinos. Os potes de água celebraram o amor de tantos que fizeram o movimento, jovens e adultos, aquele amor que ninguém vê, o amor que sustenta a vida, o amor serviço. A Palavra de Deus educa a consciência e a fé, é o caminho da Missão. A Eucaristia realiza a comunhão da diversidade de situações e de linguagens, Deus em nossa história. Nossa Senhora do Mistério estende o infinito da liberdade diante de nós, o infinito do Mistério de Deus, de seu Filho Jesus, de nós mesmos.

Foi uma gratidão só, no Acampamento Shalom, bonito por natureza. Na beleza de tudo, os Jovens estiveram em primeiro lugar.

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