“Se de ti me
esquecer, Jerusalém, que eu morra.” (Sl.137,6)
O
aqui e agora vai fluindo como mistério de ser
Águas
limpas querem ser, simplesmente ser
Ó
rios, onde está vossa nascente?
Ó
águas, o que quereis alcançar?
Amor
fonte contemplamos, sereno amor respiramos
Dom
do amor nos fazemos na presença do mistério
Junto aos rios
do acampamento
Nos sentamos a
contemplar
Com saudades do
amor
Tão
forte como a montanha e tão leve como o ar
Ontem
como amanhã a vida é acampar
Vai,
como um rio o ser vai
E
permanece como a eternidade
Nos
rios do acampamento, tempo e presença é o ser
E
permanece o mistério, sentamos a contemplar
Junto aos rios
do acampamento
Nos sentamos a
contemplar
Com saudades do
amor
Saudades
do ser presente, saudades do ser ausente
Saudades
são liberdade , o pássaro quer voar
Voar
para se unir
Ser
na comunhão presente, ser na comunhão ausente
Ser
na comunhão do ser, ser eternamente
Junto aos rios
do acampamento
Nos sentamos a
contemplar
Com saudades do
amor
O
acampamento tem rios, rios que desconhecemos
Amor
presente e ausente, por dentro e por fora de nós
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